|  | Verdade
Condoleezza Rice já foi um petroleiro |
É isso mesmo: Condoleezza Rice era o nome de navio petroleiro (oil tanker) pertencente à empresa norte-americana Chevron Corporation. Ao batizar um petroleiro de 136.000 toneladas com o seu nome, a Chevron Corporation, hoje ChevronTexaco, quis homenagear a fiel funcionária que, durante uma década, pertenceu aos quadros da empresa antes de ser chamada para participar do governo de George Walker Bush.
O fato é que essa homenagem chegou até mesmo a incomodar a turma do petróleo alojada na Casa Branca. Durante entrevista coletiva, em abril de 2001, um repórter apresentou pergunta mais ou menos nos seguintes termos:Antes de assumir o cargo de Conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice pertenceu à alta direção da ChevronTexaco. Antes de deixar a empresa, Rice recebeu, como homenagem, o batismo, com o seu nome, de um petroleiro de 136.000 toneladas.
Considerando que a ChevronTexaco foi acusada de violação de direitos humanos, juntamente com a polícia nigeriana, contra cidadãos nigerianos, como o presidente vê essa ligação estreita com a Chevron? |
Pouco tempo depois, o petroleiro Condoleezza Rice foi rebatizado e recebeu o nome de Altair Voyager.
As duas fotos do petroleiro Condoleezza Rice encontradas na Internet têm aparência suspeita. Uma delas é uma montagem grosseira e a outra nada garante. De qualquer forma, a prova visual é dispensável, pois é farto o noticiário internacional sobre a homenagem e a homenageada.
Esse assunto voltou à tona por ocasião dos ataques dos EUA ao Iraque em março de 2003.
No artigo Nossa Coalizão de autoria da senhora Rice, Conselheira de Segurança Nacional dos EUA, ela diz entre outras coisas:
Cerca de 50 nações estão comprometidas em tirar todas as armas mortais, destrutivas e ilegais do governo de Saddam Hussein. Para dar uma idéia, a população combinada dos países da coalizão é de aproximadamente 1,23 bilhão de pessoas, com um produto interno bruto combinado de aproximadamente US$ 22 trilhões. |
Essa senhora possui muitos títulos acadêmicos e universitários e também já foi nome de navio. Ela pode até ser tão inteligente quanto dizem, mas isso que está aí é uma mistura de burrice, bobagem e tentativa de mistificação.
Vejam o que diz Clóvis Rossi no seu artigo Guerra faz mal à inteligência de 28 de março de 2003 (Folha de São Paulo):
... Essa moça pensa que somos todos idiotas? Para realmente colocar as coisas em perspectiva:
1- Se os países que apóiam a coalizão que ataca o Iraque são mesmo 50, como ela diz, ainda assim significa que quase três quartos dos 191 países-membros da ONU estão fora;
2- O fato de que os 50 países somam 1,23 bilhão de habitantes esconde o principal: boa parte desses habitantes é contra a guerra. Basta ver as pesquisas mais recentes nos dois países líderes da coalizão (EUA e Reino Unido). No primeiro, 20 % são contra e, no segundo, quase a metade).
Portanto, é um sofisma burro supor que o número de habitantes defina uma maioria a favor da guerra. |
Os leitores comentam.
Ao pesquisar sobre ChevronTexaco e oil tankers surgem algumas coisas curiosas. Uma delas encontra-se em Ships of Standard Oil of California.
Nessa página, encontram-se os nomes de petroleiros pertencentes à ChevronTexaco. Chama a atenção o grande número de navios registrados na Libéria.
Esse país é conhecido mundialmente como pouco exigente no que diz respeito às condições de segurança dos navios lá registrados e os petroleiros são responsáveis por grandes desastres ecológicos. Mera coincidência? |
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